Será que falamos todos da mesma coisa, quando falamos de Abril? O que nos salta à memória? 25 de Abril sempre!? Nem mais um soldado para as colónias? Força Companheiro Vasco? Pois… será que quem, nos dias de hoje, não se entusiasma com as grandoladas, não tem os valores de Abril recomendados? Há uma perceção que a data foi capturada pela Esquerda. Como é normal, a Esquerda vai invadir o espaço cultural de tudo o que possa celebrar a sua visão da data. Mas, e porque não apresentar a perspetiva da Direita? E o que pensa disso a metade do eleitorado que vota à Direita, ou pelo menos, à direita do PS?   
É natural e saudável que surjam muitas opiniões diferentes e o 25 de Abril é um momento definitivamente marcante. Como refere a contra-capa, “para o bem e para o mal, Abril marcou a ferro as nossas vidas.” 
Tendo o cinquentenário da data por mote, Rodrigo Pereira Coutinho e Paulo Jorge Teixeira, que desde há dois anos promovem nos “Copos à Direita”, pontes entre os partidos e as gentes que se situam nessa área política, convidaram 50 amigos a testemunhar a sua própria sensibilidade ao 25 de Abril, apresentados de forma cronológica. Depois do Prefácio de Alexandre Franco de Sá, iniciam-se os cinquenta textos com o Gonçalo Sousa, YouTuber de assinalável sucesso, nascido em 1999, e termina com José Valle de Figueiredo, poeta e crítico literário, que esteve no Partido do Progresso, nascido em 1942.
Esperamos que gostem.